-
Mansão de Frederico Figner
Outro dia, nem tem muito tempo, fui almoçar com o Nakamura e Gianinni no Sesc Bistrô, ali pertinho da produtora, na Rua Marquês de Abrantes. O casarão, na frente do prédio da Fecomercio e Sesc, é realmente muito bonito. Foi todinho restaurado em 2003 e continua muito bem conservado até hoje. O Naka me provocou dizendo “aí Mário, um casarão para você colocar no Olhando a Cidade”. A comida nem estava tão boa assim. E cara, afinal, é um bistrô. Mais um casarão né? Este no estilo eclético, que é a arte de misturar vários estilos. De fato, a mansão tem um pouco de tudo mas eu não sou arquiteto…
-
Casa Libanesa do Brasil
Então, no mesmo dia em que fui conhecer a Casa dos Açores, descobri a sua esquerda a Casa de Trás-os-Montes e indo mais para frente na mesma rua, a direita da Casa dos Açores, vi uma linda casa. Parei e descobri que é a Casa Libanesa do Brasil. A entrada com suas colunas é bem legal. Não tem nada de árabe na arquitetura. Muito bonita, mas estava também muito parada, parecendo meio abandonada. Procurei na Internet e vi que ela não é muito agitada mesmo. Descobri que foi fundada em 25 de maio de 1958, tem já 64 anos. Mais uma casa cultural libanesa na Tijuca, bem pertinho da Praça…
-
Casa de Trás-Os-Montes e Alto Douro
Conforme eu havia dito no post anterior, fui olhar a Casa dos Açores e descobri bem ao seu lado a Casa de Trás-Os-Montes e Alto Douro. Eu não tinha visto quando passei na rua, tinha apenas identificado a Casa dos Açores. Caramba, os portugueses dominam a Tijuca!! Contem comigo, Poveiros, Feirenses, Orfeão, Porto, Açores e agora esta. Será que tem mais? Fundada em 28 de julho de 1923, tem então 99 anos. Ano que vem provavelmente teremos grandes festas de centenário. A Casa não é particularmente bonita, mas é grande e parece muito bem cuidada. Vive também da atividade de aluguel de seus salões e instalações, parece. Sua história é…
-
Casa dos Açores
Pois é meus amigos, como eu não me canso de escrever, logo após escrever sobre a primeira das casas portuguesas que eu olhei aqui na Tijuca, meu grande amigo Arcanjo disse-me: “Ih… tem um monte por aí”. E tem mesmo. Já escrevi aqui sobre os Poveiros, sobre os Feirenses, sobre o Orfeão Português e sobre a Casa do Porto. Semana passada, andando e olhando por aqui, descobri mais uma! A casa da Casa dos Açores. Hoje fui lá fotografar para fazer o meu Olhando a Cidade e descobri que ela é do lado de mais uma!!! Vou guardar esta outra uma para outro post. E logo depois outra casa linda…
-
Galeria Menescal
Pois é, estava eu outro dia no computador lendo alguma coisa e apareceu um caboclo elogiando a comida de um árabe, segundo ele divino, na Galeria Menescal. Segundo ele, a galeria era um pedaço de Milão no Rio. Opa! Eu conheço a Galeria Vittorio Emanuele II e na hora já achei que a esfirra era boa porque vinha com drogas. A Galeria milanesa é um luxo só, uma coisa lindíssima. Nem pude duvidar direito, porque me toquei que eu NUNCA tinha entrado na Galeria Menescal em Copacabana. Eu nem sabia exatamente onde era, tive que ir olhar no mapa. As galerias famosas em Copacabana eram a Menescal e a Alaska.…
-
Basílica de Santa Teresinha do Menino Jesus
E hoje vamos olhar mais uma igreja da cidade. Naquele dia em que vim andando da Rua Ceará até em casa, vejam aqui, passei na porta da Igreja de Santa Teresinha de Jesus. Eu nunca tinha olhado direito para ela. Fica bem em frente ao Instituto de Educação, na Rua Mariz e Barros, que nasce na Praça da Bandeira e morre bem em frente a minha casa. É uma rua importante na Tijuca, nela também eu já olhei o Hospital Gaffrée e Guinle, que vc pode ver clicando aqui ó. Está bem apertadinha ali, discreta no meio de um monte de prédios. Clique aqui para ver onde é. Na hora…
-
Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Boa Morte
Hoje tive que ir ao Centro do Rio, um lugar ao mesmo tempo lindo e triste. De seu passado colonial temos legados incríveis, ruas estreitas e repletas de belas lembranças de um Rio que foi sensacional. Dos tempos atuais temos a decadência, o abandono, o mal cuidado. O centro do Rio de Janeiro está vazio. O blém blém dos lindos VLTs passando (vazios também) e as calçadas vazias, um monte de lojas fechadas. Lembro-me do centro fervendo! Desde muito novinho eu ia com a minha mãe na Grant Publicidade, uma ferveção. Hoje, nem medo de assalto dá, ninguém passa perto de você. Resolvi andar um pouco e vi que bem…
-
Rua Mário Barreto
Ao receber o link com o meu post anterior, meu grande amigo João Mendes deu-me a idéia de escrever sobre esta ruazinha da Tijuca, que tem o meu nome. Na verdade meu nome é Mário Firmino Barreto da Costa, o nome de meus dois avós: Mário Barreto e Firmino da Costa. Hoje gosto dele, mas quando moleque eu detestava o Firmino, achava nome de velho. Assim, logo que comecei a trabalhar, cedo, com 14 anos e meio, adotei o nome de Mário Barreto. Só quem me chamava de Mario Firmino, e chamou-me assim a vida inteira depois que nos conhecemos, foi meu ex-patrão e figura lendária Jorge Adib. Isso com…
-
Ponte de Ferro EFCB Praça da Bandeira
Hoje deixei a moto na oficina na Rua Ceará. Aquele canto da cidade é sui-generis, não existe nada parecido em lugar algum do Universo. Se alguém souber, por favor me indique. E olha que com a abertura da rua, passando sobre os trilhos que antigamente levavam até a Estação Leopoldina, melhorou demais. Já foi bem pior. Já na entrada, para não dar a volta láaaa na Francisco Bicalho, fiz uma contra-mão e passeio por dentro da Vila Mimosa. É muito trash. Deixei a moto com o meu amigo e mecânico Renatinho, herdeiro do Contrapino e meti sebo nas canelas, para andar até em casa. Para mim, uma distância astronômica, mas…
-
Plano Inclinado da Glória
Hoje fui tomar café no Flamengo com minha amiga Suzana e na volta, tinha um tempinho, resolvi finalmente explorar aquele morrinho ali do Catete, que fica contido entre a Silveira Martins, Rua do Catete e Rua do Russel. Morei na Glória, passei ali um incontabilhão de vezes, mas nunca havia subido a Rua Barão de Guaratiba até o fim. É um conjuntinho pequeno de ruas sem saída, ligadas por escadas por um caminho mais conhecido, aquele que sai da Igreja da Glória e desce ao lado da TV Manchete, agora Teatro Prudential. Ah, o Rio de Janeiro rico, se as pessoas tivessem dinheiro para conservar e manter suas casas, seria…