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Rua Mário Barreto
Ao receber o link com o meu post anterior, meu grande amigo João Mendes deu-me a idéia de escrever sobre esta ruazinha da Tijuca, que tem o meu nome.
Na verdade meu nome é Mário Firmino Barreto da Costa, o nome de meus dois avós: Mário Barreto e Firmino da Costa. Hoje gosto dele, mas quando moleque eu detestava o Firmino, achava nome de velho. Assim, logo que comecei a trabalhar, cedo, com 14 anos e meio, adotei o nome de Mário Barreto.
Só quem me chamava de Mario Firmino, e chamou-me assim a vida inteira depois que nos conhecemos, foi meu ex-patrão e figura lendária Jorge Adib. Isso com o meu crachá escrito Mário Barreto. Ele nem ligava, era Firmino e pronto, devia ter algum significado para ele.
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Trabalhei ali pertinho, na Rua D. Delfina. Ali era localizada uma agência de propaganda onde eu fui chefe de estúdio, a Dobermann, do colunista Antônio Carlos Caldas e do também querido DA/DC Wilson Loureiro, que depois foi sócio do Jonas Suassuna na Zapt.
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Toda hora passava por lá, na hora do almoço principalmente.
Este Mário Barreto da rua, é/foi historiador como eu, e foi também militar. “Nasceu no Rio de Janeiro em 1877 e faleceu na mesma cidade em 1938, nove anos depois de ser promovido a general-de-brigada do Exército brasileiro. Sua produção literária pode ser classificada como história diplomática, subsídio e documentação. Escreveu A campanha de Lopezguaia (5vols.,1928-1933), obra em que polemiza com os defensores do presidente paraguaio Solano Lopez, e El centauro de Ibicuí.” em http://memoria.bn.br/pdf/402630/per402630_2005_00125.pdf
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Sua neta, Ana Maria Barreto de Almeida, doou seus documentos para a Biblioteca Nacional, onde está catalogada como Coleção Mário Barreto.
É uma rua pequena e residencial, com pouca importância para um bairro enorme como a Tijuca.
Mas muito importante para mim. Quem é que pode tirar uma foto em uma rua com o seu nome? Hein?
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Um comentário
Maria Inês Barreto da Costa
Eu acho o máximo! Kkkkkkk
Você já tinha me falado dessa rua. Quando me mudei pra Tijuca, fiz questão de passar por lá, pra conhecer a “rua do meu irmão “. Como você disse, é pequena e com casas antigas, no velho estilo tijucano. Bem legal!