OlhandoaCidade

Morro do Inhangá

Hoje está um dia bem tranquilo na cidade. Tempo nublado, ameaçando uma chuvinha, parece que todos viajaram para curtir o feriado. Fui almoçar no BG com a Soninha, agora americana, e com o José Dias. Um barato esta reunião com o nosso ex-chefe, fazem quase 40 anos de nosso primeiro encontro e parece que nada mudou, estamos aí firme e fortes.

Ó nóis aí. Soninha, Dias e Eu.

Na volta vim passeando e pensando e olhar algo para o Olhando a Cidade. Eu tenho um monte de lugares novos para olhar mas não me lembrava de nenhum! Raios.

Aí lembrei de fotografar o Morro do Inhangá ali em Copacabana. A Internet tem um monte de vídeos e artigos falando dele, mas mesmo assim poucas pessoas sabem de sua existência, invisível que é e porque as pessoas não olham a cidade. Muito menos agora, quando só olham para o celular.

Ali na altura dos fundos do Copacabana Palace, ainda permanece o terceiro dos morrinhos do Inhangá. Inhangá, como parece mesmo, vem do Tupi Guarani e significa “espírito ruim”… ai que meda.

Neste mapa dá prá ver bem a sua localização… o Morrinho 2 é onde fica hoje o Edifício Chopin, ao lado do Copacabana Palace. Foi implodido. O Morrinho 1 também. Estamos falando do restante, o Morrinho 3.

Nesta foto eles aparecem bem visíveis no meio da Imagem

Nesta época o Leme ia até aí, somente depois o Leme foi empurrado lá para depois da Avenida Princesa Isabel.

Hoje em dia é possível subir até o topo do morrinho, por uma rua sem saída de paralelepípedo que vai subindo até um larguinho. Não tem 1 centímetrozinho da pedra original prá gente fotografar, tá tudo construído em volta e em cima.

Dá um climazinho de Santa Tereza (bem de leve), tem umas casas antigas e predinhos bem simpáticos. Outro dia levei Juju e Jojo para passear lá e elas adoraram.

Tem uma escadaria que sobe da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma entradinha bem discreta.

Depois esta escadaria continua e vai até o topo. Não é alto, é um morrinho baixo, mas deve cansar subir estas escadas. É um cantinho escondido.

Eu acho interessante à beça existir ainda este morrinho ali invisível no meio de Copacabana. Assim como também quase invisível ficou o Morro da Viúva no Flamengo, cercado por altos prédios por todos os lados.

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestas em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo® - www.motozoo.com.br -, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

Um comentário

  • Maria Inês Barreto da Costa

    Mário, você está se tornando um especialista em tupy-guarani e nas ladeiras escondidinhas do Rio! Muito, muito legal!

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