Largo de Nossa Senhora das Neves
Taí um dos cantos que eu acho mais incríveis e talvez sub aproveitados do Rio de Janeiro. O lindo, o encantador, o bucólico, o tradicional, o santo, o incrível, o aprazível, o acessível e muitos mais adjetivos Largo das Neves em Santa Teresa.
Não entra na minha cabeça porque não há bonde indo até lá novamente, porque os bares ao redor não são bacanas e cheios de turistas. O Rio de Janeiro desperdiça muitas belezas e oportunidades. Talvez por ter um excesso de coisas legais, mas muito por imbecilidade mesmo. E falta de dinheiro, de investidores. Aqui no Rio rico investidor tem imóveis e mercado financeiro. Investir em negócios mesmo, é meia dúzia. E geralmente os mais bacanas não são cariocas. Carioca gosta é de ser amigo do Imperador, de cargo público bem remunerado, de herdar as posses do avô que foi alto funcionário no governo Vargas… estas coisas. É triste.
Eu adoro passar por ali e algumas vezes já parei para beber uma cervejinha. Não páro mais porque não sou adorador de cervejas, mas o cenário é perfeito. Fim de tarde, noite…
Minha filha Júlia está morando ali pertinho, talvez eu vá mais vezes, se bem que o movimento acaba cedo… fica deserto, quando poderia estar bombando. As vezes quando eu estou na Zona Sul e vou para casa eu subo pelo Centro, Glória ou Catete e vou por cima, só para passar por ali.
A linda igreja da Irmandade de Nossa Senhora das Neves está ali desde 1858, construída pelo Comendador Francisco Ferreira das Neves. Eram de sua propriedade aquelas terras no alto do Morro do Paula Mattos, que foi outro dono de terras no que hoje é Santa Teresa. Santa Teresa tem TANTA coisa bonita para olhar, milhares. Esta igreja virou paróquia tem pouco tempo, em 2019. Tem festas animadas por lá.
Imagino o largo cercado de bares bonitos e bem conservados, sendo servido por uma linha de bonde que despeja turistas e seu dinheiro que vitalizaria a região. Um dia, quem sabe.
2 Comentários
Maria Inês Barreto da Costa
Que lindo! E essa foto com pôr-do-sol ficou uma lindeza. Nunca parei pra admirar o lugar. É realmente um desperdício de boniteza.
Mario Barreto
E num é?