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Basílica de Nossa Senhora da Penha

Passei o réveillon deste ano lá em cima na Igreja da Penha, onde fiz estas fotos. Tinham anos que eu não ia lá em cima. Prá falar a verdade acho que só tinha ido uma única vez na vida, mesmo tendo morado por uns 10 anos em Olaria, que fica ali do ladinho da Penha. Minha irmã estudou ali nos pés da subida da Igreja, mas não me lembro nem de ter ido um dia ao Parque Shangai. Ele está lá até hoje e desde 1966. Não sei se a pandemia vai acabar com ele também. É que como eu morava “do lado de lá” da linha do trem, fica sempre mais difícil frequentar o “lado de cá”. Os bairros da Leopoldina e da Central, divididos pelo trem, tem destas coisas.

Então foi quase como se estivesse indo pela primeira vez. Fui a trabalho, ajudar minha amiga Aline Miranda em seu Projeta Rio e por isso parei o carro no estacionamento lá de cima, já economizando uns degraus. Mesmo assim, foi de cuspir o pulmão a subida que tive que encarar. Com o plano inclinado desligado, tive que subir na raça, como um pagador de promessas, os trocentos degraus até o topo. Dei várias paradas para recuperar o fôlego, tirei fotos, curti o momento.

Esta foto é linda, me orgulho dela

A história da Igreja é antiga, tendo iniciado com uma capela em 1635 erigida pelo Capitão Baltazar. A escadaria é de 1819, com 382 degraus. São degraus baixinhos, enganam…

No dia 16 de junho de 2016, o Papa Francisco, atendendo aos pedidos do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, elevou o Santuário Arquidiocesano Mariano de Nossa Senhora da Penha à categoria de Basílica Menor.

Aquele ponto avermelhado no céu, é a lua. Ao fundo, o Tom Jobim.

Chegando vivo lá em cima no santuário, o sobrevivente é abençoado com uma vista linda, especialmente a noite, quando vê-se muitas luzes e pouca favela. É muito bonito e vê-se muito longe, toda a região da Leopoldina, a Ilha do Governador, um pedação da Baía da Guanabara.

A Igreja também é muito bonita. Sua última reforma grande é de 1902 e a arquitetura é no estilo eclético. Vale a pena o passeio e o acesso é fácil, tem trem e BRT praticamente na porta. Agora vou voltar lá para ir no Shangai com a Joana.

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo® - www.motozoo.com.br -, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

Um comentário

  • Maria Inês Barreto

    Eita! Bateu forte uma saudade do Colégio N.S. da Penha. Nas festas da Igreja, as freiras nos levavam lá em cima. Aos 14 anos eu tirava aquela escadaria de letra rsrsrs. É muito bonito, mesmo.

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