
Matriz de São Sebastião
E neste último sábado ensolarado, um sol para cada um, fui com minha irmã candanga passear pela zona oceânica da antiga Aldeia de São Lourenço dos Índios, conhecida atualmente como Niterói. Eu adoro a região e a Inês tinha muito tempo que não ia para aquelas bandas. Não conhecia nem o novo já nem tão novo assim túnel do Cafubá.
Fomos a Piratininga, Camboinhas, Itaipú, até finalmente esticarmos a canga em Itacoatiara, que é certamente uma das praias mais bonitas e charmosas de todo o Brasil. É “otopatamá”.


Como eu adoro a região, estou sempre passeando por ali, de carro ou moto, mas em Itaipú eu estava há anos sem ir, nem lembrava mais como era. Desta vez fui até lá e resolvi subir para conhecer a igreja, que estava tão branquinha, radiante, quase um novo sol refletindo o sol de verdade e inclemente.
Descobri então, que é uma igreja dedicada a São Sebastião, o do feriado de hoje!!!


Fui pesquisar e achei este texto no site da igreja:
“A Paróquia de S. Sebastião de Itaipu é muito antiga. Sua história começa a ser registrada em meados do séc. XVII, quando iniciou-se a construção para atender a catequese de escravos , índios e pescadores livres da região. A obra foi concluída em 1716. Com o decreto do rei de Portugal, a igreja foi elevada a condição de paróquia independente em 1721. E em 1755 pelo alvará de 12 de janeiro, foi criada a freguesia de S. Sebastião de Itaipu, tendo como primeiro pároco o Pe. Manuel da Costa. Em 1833 a matriz se encontrava em ruínas, o então futuro Visconde do Uruguai providenciou as obras de recuperação, onde em em 31 de janeiro de 1844 se encontrava quase finalizada. Mas em 1898, novamente a igreja foi restaurada , pela própria comunidade, para a realização da festa do padroeiro. Em 1908, por falta de padres que não pudessem assumir a administração da igreja, o então bispo de Niterói transferiu a paróquia para a matriz de N.S. da Conceição no bairro de Jurujuba, ficando assim abandonada por muitos anos. Durante este tempo, alguns padres celebravam a Santa Missa a pedido dos fiéis, até que em 1977, chegou um novo pároco para Itaipu, o Missionário Redentorista Pe. Lúcio Pinho, nomeado pelo Bispo D. José Gonçalves da Costa. Ao chegar, encontrou a matriz em profundo abandono, tendo em sua frente a difícil tarefa de restaurar o prédio e reativar o trabalho pastoral e a comunidade. Um ano depois, com a igreja sendo reerguida o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, tombou a igreja. A partir de 1983, tomaram posse da paróquia de São Sebastião, os padres poloneses da Sociedade do Apostolado Católico, Palotinos, tendo como seu primeiro pároco o Pe. João Sopicki , SAC. Ao longo destes 36 anos, os padres Palotinos realizaram diversas reformas e obras, construção de novas capelas nos diversos bairros da Região oceânica de Niterói e também em Itaipuaçu, Maricá. Com o carisma Palotino reavivaram a Fé da comunidade, que hoje participa, ativamente das santas missas celebradas na Matriz e Capelas, e reacenderam a caridade no coração dos Fiéis que hoje participam e ajudam nas diversas pastorais e movimentos, mantendo viva a igreja de Cristo na nossa região.”
Os Palotinos ou Padres e Irmãos Palotinos são uma sociedade de vida apostólica da Igreja Católica Apostólica Romana fundada em 1835 com o nome de Sociedade do Apostolado Católico (S.A.C.) (societas apostolatus catholici) pelo Padre Vicente Pallotti, declarado santo, durante o Concílio Vaticano II, pelo Papa João XXIII em 20 de janeiro de 1963.

A igreja estava vazia, mas em preparativos para a festa de hoje. Fomos cumprimentados por um senhor muito simpático, que minha irmã deduziu ser o pároco, usando sua mente treinada em assistir S.V.U na TV.
Foi um dia muito bacana e, se forem por aquelas bandas, não deixem de conhecer esta igrejinha!





Um comentário
Maria Inês Barreto da Costa
Eu adorei o passeio. Dia lindo com praias de cair o queixo da boca :)))
Tudo reformado, urbanizado e muito bem cuidado.
Deu vontade de voltar hoje pra procissão de São Sebastião.