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Praias de Sepetiba

Caramba gente, a cidade do Rio de Janeiro é muito grande! A antiga cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro cresceu para ser o antigo Distrito Federal, depois Estado da Guanabara e agora Município do Rio de Janeiro. São 1.200,33 km2, espalhados ao comprido por uma grande área à beira mar. Manaus, por exemplo, é quase 10x maior, mas é quase tudo floresta né? Nós aqui no Rio temos muitas florestas e vegetação, mas temos também muita urbanização.

Para o carioca da Zona Sul, que acha longe o Largo do Machado e duvida de que Laranjeiras seja também Zona Sul, Sepetiba é incompreensivelmente distante e de difícil localização. Para chegar aqui eu vim pela Avenida Brasil, até realmente o fim, número 70.000, que é em Santa Cruz. Dali vim seguindo o app Mapas e cheguei em Sepetiba. Foram 71.35 kms, dava para chegar em Petropolis.

Tem muito tempo que eu queria vir aqui. Exceto quando criança, quando vim aqui com Papi e Mami, até entramos na água e passamos um pouco da lama “medicinal” pelo corpo, eu nunca mais voltei. A lembrança era de um lugar bucólico, parado no tempo.

Dependendo de como e por onde se olhe, ainda pode ser um pouco assim.

Até chegar na praia passa-se por uma região que é uma zona completa. Centenas de motinhos, ninguém usando capacetes, respeitando sinais ou mão e contramão. As ruas são urbanizadas, as calçadas mais ou menos e as pessoas definitivamente não. Vale tudo em uma selva que mistura mercados, igrejas e lojas de construção e escapamentos de veículos. Não sei se ajudará, mas seria algo como uma grande Bacaxá.

Fui seguindo o app até chegar na primeira das 3 praias que conheci hoje, a Praia de Sepetiba. Depois conheci a Praia do Recôncavo e por último a Praia do Cardo.

É uma viagem! Tudo muito diferente do que se rotula como Rio de Janeiro, com praias imundas e uma linda vista para a Restinga de Marambaia. Parei no lindo e bem equipado restaurante Empório do Peixe (não é jabá), almocei, curti o clima e daqui vou voltar. Escrevi daqui mesmo, curtindo também a brisa e bolinhos de bacalhau.

Curti muito vir olhar esta parte da cidade, as fotos e espero que vocês curtam também.

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo® - www.motozoo.com.br -, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

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