OlhandoaCidade

Ladeira da Misericórdia

Tenho andado super atarefado com o “relançamento” da minha produtora, passeando pouco com os olhos de olhar a cidade, mas lembrei que em 2020 eu fui levar a Joana para conhecer a Ladeira da Misericórdia, coisa que muito carioca não fez ainda.

Joana modelando no local histórico…

Pode-se dizer que é a primeira rua da cidade, pois quando Estácio de Sá finalmente transferiu a cidade da “Urca” para o Morro do Castelo, no longínquo ano de 1567, ela teve que ser construída.

Ainda hoje mantém seu calçamento em “pé de moleque” e está em um local particularmente bonito da cidade, porém meio perigoso, pois vazio e cheio de moradores de rua. Nunca vi segurança alguma por lá, nem polícia. Digo bonito porque tudo ali foi reformado por conta das obras do novo Tribunal de Justiça tem pouco tempo. Passa pouco trânsito e fica nas costas da Santa Casa de Misericórdia e também atrás do Museu Histórico Nacional. Sobrou um pedacinho pequeno, mas já deu prá ver que era íngreme.

Vejam o calçamento original

Com a demolição do Morro do Castelo em 1922, sobrou só este pedacinho que fica ali colado na Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, outra relíquia colonial. Na fundação foi construída a Capela da Misericórdia e esta Igreja que vemos hoje é de 1780, bem velhinha também. Segundo a Wikipedia, teve uma reforma no início do século XIX.

A igreja contém três retábulos e o púlpito da demolida Igreja de Santo Inácio do Colégio dos Jesuítas do Morro do Castelo, localizada no morro do Castelo. Estes elementos foram transferidos à Igreja do Bonsucesso após a demolição do morro, em 1922. Os retábulos são das maiores preciosidades artísticas do Rio de Janeiro: datados de cerca de 1620, são os únicos da cidade e dos poucos do Brasil esculpidos em estilo maneirista, anteriores ao barroco, que se conservam.”

Se você for ignorante como eu, não saberá o que é um retábulo. Tive que pesquisar e aprendi que é aquela estrutura que fica atrás do altar.

Joana adorou o passeio e a visita, a Júlia pediu para ir lá também. O local tem um astral e um cheiro imenso de história, vale a pena ir lá conhecer.

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestas em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo® - www.motozoo.com.br -, onde escreve sobre motociclismo. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

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