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Igreja de Nossa Senhora de Salette

Esta semana fui pela segunda vez na vida no Cemitério do Catumbi. Fui pela primeira vez em 2022, como vocês podem ver clicando aqui. A imensa maioria dos meus conhecidos é destinada ao Caju, depois Jardim da Saudade e por último Botafogo. Esta semana meu amigo Marcio Ehrlich nos deixou aqui sofrendo neste calor e Terra miseráveis, e certamente foi para um lugar melhor. Voltei então, pela segunda vez em minha vida, ao Catumbi.

Em minha primeira pesquisa, realizada em 2022, tive a resposta de que “catumbi” significa “Rio na Sombra”, o que faz muito sentido, pois naquela região ali passava um rio, hoje enterrado mas ainda passando, que vai em direção ao Canal do Mangue da Presidente Vargas, e de lá para a Francisco Bicalho e Baía da Guanabara. Porém, pesquisei de novo agora e deu outro resultado. “Catumbi” é um termo derivado do termo tupi ka’á-t-übi, que significa “a folha azul”. Significa tanto o nome de uma dança quanto o nome de um jogo de azar. E no site da Paróquia de Nossa Senhora da Salette, já diz que é “folha verde”… Ai ai ai, senhores tradutores do Tupi, entrem em acordo, por favor. Acho que Rio na Sombra é mais adequado e legal. E vocês?

Ao sair do cemitério escolhi passar pela frente da Igreja, que é gótica, que é imponente, e que é centenária, 111 anos para ser mais exato.

Nossa Senhora da Salette é protetora dos agricultores. Nossa Senhora de La Salette (em francês Notre-Dame de La Salette) é a invocação dada à Virgem Maria nas suas aparições na montanha de La Salette, departamento de Isère, na região dos Alpes franceses. De acordo com os relatos existentes, Nossa Senhora terá aparecido a 19 de setembro de 1846 a duas crianças: Maximin Giraud, com 11 anos de idade, e Mélanie Calvat, com 15 anos.

O entorno é feio, o Catumbi é um bairro que foi desfigurado com a construção do Túnel Santa Bárbara e seus acessos, e depois pelo Sambódromo, mas a Igreja vale uma boa olhada. Ela se destaca no bairro, pois sua torre é muito alta.

Não fiz muitas fotos, dei uma paradinha de moto e fiz as fotos. Um dia eu volto lá com mais calma. Missionários Saletinos, me aguardem. Amém!

Publicitário, Designer, Historiador, Jornalista e Pioneiro na Computação Gráfica. Começou em publicidade na Artplan Publicidade, no estúdio, com apenas 15 anos. Aos 18 foi para a Propeg, já como Chefe de Estúdio e depois, ainda no estúdio, para a Agência da Casa, atual CGCOM, House da TV Globo. Aos 20 anos passou a Direção de Arte do Merchandising da TV Globo onde ficou por 3 anos. Mudando de atuação mais uma vez, do Merchandising passou a Computação Gráfica, como Animador da Globo Computação Gráfica, depois Globograph. Fundou então a Intervalo Produções, que cresceu até tornar-se uma das maiores produtoras de Computação Gráfica do país. Foi criador, sócio e Diretor de Tecnologia da D+,depois D+W, agência de publicidade que marcou uma época no mercado carioca e também sócio de um dos primeiros provedores de internet da cidade, a Easynet. Durante sua carreira recebeu vários prêmios nacionais, regionais e também foi finalista no prestigiado London Festival. Todos com filmes de animação e efeitos especiais. Como convidado, proferiu palestras em diversas universidades cariocas e também no 21º Festival da ABP, em 1999. Em 2000 fundou a Imagina Produções (www.imagina.com.br), onde é Diretor de Animações, Filmes e Efeitos até hoje. Foi Campeão Carioca de Judô aos 15 anos, Piloto de Motocross e Superbike, mantém até hoje a paixão pelo motociclismo, seja ele off-road, motovelocidade e "até" Harley-Davidson, onde é membro fundador do Museu HD em Milwaukee. É Presidente do ForzaRio Desmo Owners Club (www.forzario.com.br) e criou o site Motozoo® - www.motozoo.com.br -, onde escreve sobre motociclismo. É Mestre em Artes e Design pela PUC-Rio. Como historiador, escreve em https://olhandoacidade.imagina.com.br. Maiores informações em: https://bio.site/mariobarreto

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